Funérea Maldição
Em solo de cinza e enxofre deste mal
Como num pranto da triste natureza
No crânio a pedir o incerto bem na beleza
No passo aguçava a vingança num punhal.
A meio-noite vejo tombar meu ancestral
Nuvem de procela na cova com tristeza
Numa reunião de bestas corruptas na mesa
Recordando os crimes da morte temporal.
Puseram depois nos frios ossos a esfacelar
Carniceiros sevos como louco a admirar.
Ouço um murmúrio e risos cada vez mais.
Os olhos cerrados e alternando os sinais
Olhemos a devagar putrefação desta criatura
Sombra do Hades a lhe imitar a postura.
Herr Doktor