A burguesia
Somente a perversidade
Brota dessa rude gente
Que deflora o penitente
Com muita voracidade
O vírus da falsidade
Contamina o mais carente
Não vem algo transcendente
Da vil desonestidade
Verdadeira sanguessuga
Que ao nosso faminto aluga
Sem nenhuma consciência
No sangue da burguesia
Reina tanta hipocrisia
Que Deus implora clemencia.