MAR DE ESPERANÇA
 
Sei bem o que acontece em meu peito
Quando me quedo às vezes a pensar
As lembranças se entrelaçam de tal jeito
Que a saudade começa a divagar....
 
Meus olhos vêem estranhos horizontes
Alheios aos reais. Vão relembrar
As coisas já passadas. Vão à fonte
De tudo o que se quer com amor guardar...
 
E misturam-se a lágrima e os sorrisos
Memórias que ressoam como guizos
Tristeza e alegria a interagir!...
 
Momentos que me fazem refletir
Pois se o riso a lágrima alcança
No peito nasce um mar de esperança...

10/01/2014
Ângela Faria de Paula Lima