LUAR DE ALMA - Soneto ( nº27) do meu livro "Em todos os sentidos"
Ah, luar infinito e desmedido!
Ah, lua minha que a toda dor desata!
Lua há de olhar-me assim..., arrependido,
Por eu não ser tu, que bela assim me ata!
Luar de instigante véu de brilho,
Que me cobre e reflete olhares tantos,
É como ser eu na graça, o teu filho,
Que no bem, me protege com seus mantos...,
...Ricos e lindamente prateados!
Glorificada, digo-a impulsivo:
Por sobre teu chão, eu andar quisera...!
És símbolo maior dos ofuscados...
Óh lua..., quando você surge, revivo;
Quando te pões, é mi’alma que te espera!