Ainda que Eu! caia...
 
Senhor, no silêncio, a amargura me consome
Enorme faz o meu sofrer pelo penhor...
Dor que extravasa a alma quando justiça some
Renome não é prazer ainda que acolhedor...
 
Pudor que em vermelha face ao meu prenome
Fome de merecimento me aflige a esse valor
Dispor de sentimento ao ver-me que carcome
Nome que herdado a lástima ao ver meu pendor!
 
Agressor que fomenta a quem He matou a fome
Come da angustia este que sofrera a teu favor
Sem lembrar que dera honra e terno some!
 
Tome decisão bruta ensejando mal e a expor;
Declarador falso a quem lhe matou a fome
Come com desejo é teu o veneno promissor!
 
Barrinha, 09 de janeiro de 2014 14; 31
 
 
 
 
 
 
 
 
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 09/01/2014
Código do texto: T4643193
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.