A Morte do Poeta
No meio do caminho uma caveira
ossos espalhado pelos chacais
papéis e canetas espalhado pelos areais
jaz se encontra morto o poeta dos recitais
Na fronte comprida pende o cabelo para o lado
no rosto vê-se a marca do beijo
os seus olhos para o mundo está cerrado
morreu consumido pelo desejo
Cumpriu a sua sentença inevitável
encontrou-se com o único mal irremediável
aquele estranho destino no qual somos marcados
O fato sem explicação
aquele que julga o bom ou mau sem distinção
e junta todos em um só rebanho de condenados