A Morte do Poeta

No meio do caminho uma caveira

ossos espalhado pelos chacais

papéis e canetas espalhado pelos areais

jaz se encontra morto o poeta dos recitais

Na fronte comprida pende o cabelo para o lado

no rosto vê-se a marca do beijo

os seus olhos para o mundo está cerrado

morreu consumido pelo desejo

Cumpriu a sua sentença inevitável

encontrou-se com o único mal irremediável

aquele estranho destino no qual somos marcados

O fato sem explicação

aquele que julga o bom ou mau sem distinção

e junta todos em um só rebanho de condenados

Kaynne
Enviado por Kaynne em 09/01/2014
Reeditado em 11/04/2021
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