PRECES AOS CÉUS
Sangue, suor e lágrimas vertidas
De amor à liberdade soberana,
Do desejo do peito que mais sana,
De ledas esperanças tão sentidas...
Que nas horas que foram já perdidas,
Resta o largo consolo de que encana
Uma memória que jamais engana,
Pois as preces aos céus foram ouvidas.
Os tempos são de alívio permanente,
Já que a alma descansa livremente,
Após mudança do rumar da sorte...
Agora o mundo está assim divino,
No caminho de luz como destino
Que Deus intercedeu no passaporte.
Ângelo Augusto