PRECES AOS CÉUS

Sangue, suor e lágrimas vertidas

De amor à liberdade soberana,

Do desejo do peito que mais sana,

De ledas esperanças tão sentidas...

Que nas horas que foram já perdidas,

Resta o largo consolo de que encana

Uma memória que jamais engana,

Pois as preces aos céus foram ouvidas.

Os tempos são de alívio permanente,

Já que a alma descansa livremente,

Após mudança do rumar da sorte...

Agora o mundo está assim divino,

No caminho de luz como destino

Que Deus intercedeu no passaporte.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 08/01/2014
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