Eterna paixão, eterna vida...

Oh, linda donzela, onde encontrei meu coração,

Quero sentir as dores que de ti saíram no ato

De fazer chorar a lágrima da alma, na mansidão

De um cavaleiro preso a uma armadura, no mato...

Onde a selva bruta e braba o devora sem piedade,

Pois os brutos sobrevivem e os fracos morrem,

Mas sentir é mais valoroso do que tocar de verdade,

Pois o tempo mostra a face dos que a viver correm...

Porém, espero a piedade da alma da eterna musa,

A mulher cujos cânticos ouvi e persegui em pranto,

Pois desejo o coração da mulher da vida que encontro...

Então, choro e canto de tristeza, numa paixão surda,

Onde espero encontrar a eterna vida do meu encanto

Para viver a vida num ato e morrer como monstro...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 08/01/2014
Código do texto: T4641224
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