Eterna paixão, eterna vida...
Oh, linda donzela, onde encontrei meu coração,
Quero sentir as dores que de ti saíram no ato
De fazer chorar a lágrima da alma, na mansidão
De um cavaleiro preso a uma armadura, no mato...
Onde a selva bruta e braba o devora sem piedade,
Pois os brutos sobrevivem e os fracos morrem,
Mas sentir é mais valoroso do que tocar de verdade,
Pois o tempo mostra a face dos que a viver correm...
Porém, espero a piedade da alma da eterna musa,
A mulher cujos cânticos ouvi e persegui em pranto,
Pois desejo o coração da mulher da vida que encontro...
Então, choro e canto de tristeza, numa paixão surda,
Onde espero encontrar a eterna vida do meu encanto
Para viver a vida num ato e morrer como monstro...