A canção do coração triste...

Oh vida, oh morte, quanto da vida e da morte é alegria?

Na infância é a vida, na velhice é a morte, mais ainda,

Mas a vida eterna está na morte do amor que vira magia

Num poema de brincadeira de um menino isolado cujo tempo finda...

Porém o sofrimento é dos vivos, mas demais já é dos mortos,

Mas o poeta não é vivo nem morto, mas é morto e vivo,

Pois a poesia é o sangue dos vampiros tristonhos e rotos

Dos mortais da eterna sina de viver e ser feliz, alívio...

Assim, desejo a vida numa distância apaixonada, mas sofro

Com a nostalgia de um tempo que ficou mudo e inerte,

Pois o tempo cessou a canção das sereias da fantasia...

Então espero que o tempo complete o ciclo, pois abro

Meu coração para uma nova vida, uma nova canção da sorte

De um sincero coração da eterna lida de sofrer sem anestesia...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 08/01/2014
Código do texto: T4641220
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