A experiência de reviver é morte...

Vou sofrer, sofrer como a música do maníaco que nada sente...

Quero viver onde nada tenho e ninguém me ama, mas desejo...

Quero aceitar o sofrimento na eterna vida mortal à frente

De um tempo que escoa como a juventude que se esvair eu vejo...

Então, entrego-me à morte e ao desterro de um mundo interior,

Num lugar onde as sombras moram, espreitando entre a tristeza e a dor,

Mas só vejo as pessoas mais felizes com hipocrisia e sem amor

E os homens não amarem o momento, mas as conquistas sem sabor...

Se Chronos é o deus do tempo, peço para que saia da minha vida e cesse...

Se Afrodite é a deusa da beleza, peço para que me dê o contentamento...

Se Jesus nos ama, peço para que me mate e deixe-me voar para o céu poético...

Porém os homens fazem pouco do que lhe dão e não cuidam pelas coisas que tecem

A teia da vida, mas fingem quais poetas que sentem o sentimento

Sofrido de uma vida sem fim de experiências de amor e derrota... Termino cético...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 07/01/2014
Código do texto: T4639473
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