A experiência de reviver é morte...
Vou sofrer, sofrer como a música do maníaco que nada sente...
Quero viver onde nada tenho e ninguém me ama, mas desejo...
Quero aceitar o sofrimento na eterna vida mortal à frente
De um tempo que escoa como a juventude que se esvair eu vejo...
Então, entrego-me à morte e ao desterro de um mundo interior,
Num lugar onde as sombras moram, espreitando entre a tristeza e a dor,
Mas só vejo as pessoas mais felizes com hipocrisia e sem amor
E os homens não amarem o momento, mas as conquistas sem sabor...
Se Chronos é o deus do tempo, peço para que saia da minha vida e cesse...
Se Afrodite é a deusa da beleza, peço para que me dê o contentamento...
Se Jesus nos ama, peço para que me mate e deixe-me voar para o céu poético...
Porém os homens fazem pouco do que lhe dão e não cuidam pelas coisas que tecem
A teia da vida, mas fingem quais poetas que sentem o sentimento
Sofrido de uma vida sem fim de experiências de amor e derrota... Termino cético...