Versos para morrer!
O meu peito inflado ressoa sem jeito...
No meio da mortandade do efeito...
Ali em meio à macumba da vida.
Eu rio da morte que vem...
E me afago o âmago, ouvindo bossa...
A nova, que me refaz em prantos...
Eu fujo da medíocre década...Que jaz...
No ano 2014, que assusta o capaz...
Ele faz da vida uma trama sem viço...
Um charco, ou lodo de desolação/arte.
E nebuloso é meu casto momento...
Eu vejo a grande ópera, ou Wood Allen...
Que chorando, não entende o século XXI...
E eu teço versos para morrer!