O PANO DO PALCO DA POESIA
Odir Milanez
Do palco da poesia apago o pano,
dos meus dramas de amor encerro a cena.
Desencontro dos ditos, desengano,
a platéia demais sendo pequena.
Aqui não fui ator, não fui engano.
Eu fui vida, e a vivi de forma plena,
após esperançá-la, ano após ano,
esperando esperar valer a pena...
É meu último ato esse soneto.
Um soneto que sai de um ser humano
que se faz invisível em seu gueto.
De alma amargurada, em verso insano,
eu me vou de mim mesmo, e me prometo:
do palco da poesia apago o pano...
JPessoa/PB
05.01.2014
oklima
*********
Fui somente um poeta
que escutava a voz do vento
e versava versos de amor....
Odir Milanez
Do palco da poesia apago o pano,
dos meus dramas de amor encerro a cena.
Desencontro dos ditos, desengano,
a platéia demais sendo pequena.
Aqui não fui ator, não fui engano.
Eu fui vida, e a vivi de forma plena,
após esperançá-la, ano após ano,
esperando esperar valer a pena...
É meu último ato esse soneto.
Um soneto que sai de um ser humano
que se faz invisível em seu gueto.
De alma amargurada, em verso insano,
eu me vou de mim mesmo, e me prometo:
do palco da poesia apago o pano...
JPessoa/PB
05.01.2014
oklima
*********
Fui somente um poeta
que escutava a voz do vento
e versava versos de amor....