DOÍDAS REALIDADES
Há revolta quem vem sem nós querermos,
Quando vemos famélicas crianças;
Ao sentirmos morrerem as esperanças,
Numa Pátria melhor para vivermos.
Quando há velhos jogados pelas ruas,
Quando os pobres ajoelham-se servis,
Ante os lobos impunes em seus covis,
Com seus roubos, enganos, falcatruas.
O povo não reage e tudo aceita,
Enquanto os vis políticos na espreita,
Usam e abusam do poder que têm.
E os poucos que lutam contra a escória,
Inutilmente sonham com a vitória,
Numa luta de todos, sem ninguém.
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