BIS
Ontem, a caminhar por essas ruas,
revi velhas estórias, tristes sinas,
que esta mente mais uma vez assina,
com as letras amargas, quais se puas
a ferirem meu peito sob as luas
daquelas esqueléticas esquinas!
Ontem, qual um cavalo, que sem crinas,
trotava livre pelas curvas: ruas
do teu corpo sem placas de pudor,
com tua porta aberta para o amor,
a me fazer deveras feliz!
Hoje, apenas um pangaré velhaco,
quase sem pelo, estapafúrdio e fraco,
implora ao tempo seu pedido de bis!