O MAR

Nas águas do mar soberano e inconstante,

Abunda repleto de vida em urgência

O grito de alarme de pura envolvência,

Ao meio ambiente de morte abundante...

As rochas espelham o sol incessante

De luz e calor, que transforma a clemência

Em uma moldura, e demonstra a falência

Das águas da baixa maré vagueante...

No alto as gaivotas rodeiam o mar

De espumas das ondas demais inquietas,

Num vento a soprar e a pairar levemente.

E ao longe os navios navegam em ar

Suave, que apenas os grandes poetas

Conseguem assim expressar certamente...

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 04/01/2014
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