SONETO DA RECONCILIAÇÃO 

De repente do pranto fez-se o riso
Apaziguante e solto como o vento
E nos olhos tristonhos fez-se o brilho
De estrelas e mil sóis no firmamento.

De repente do vento fez-se a calma,
E num pressentimento de bonança,
Que fez voltar a esperança à alma,
Firmou-se novamente uma aliança.

De repente, não mais que de repente,
Tornou-se amigo o que era distante
E num frenesi, de tão contente,

Desfez-se o antigo drama emocionante, 
Encerrando o episódio deprimente.
De repente, não mais que de repente. 

(Imagem do Google)
Primavera Azul
Enviado por Primavera Azul em 01/01/2014
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