O som do canto efêmero
Um barco no fim do túnel navegando sobre rodas
Parecia com a vela a navegar no breu em chamas,
Mas a vida que findava amortecida pelo tempo
Surgia como uma paixão flamejante sobre botas
De um homem que deixava a ilusão pelas damas
De uma eternidade sem cognição no campo…
Assim, o marujo de uma nave que iludia a terra
Para que se achasse água não achava o caminho
Para a luz que predominasse sobre as trevas que cavava
Em seu peito toda vez que acendia seus olhos de menino…
Então, o sonho molhou o barco de lágrimas e as rodas afundaram,
Mas a chama da vela o iluminou e as trevas fugiram,
Porém o tempo comeu a vela e a chama cessou
E o homem surgiu de uma brincadeira que já passou...