O som do canto efêmero

Um barco no fim do túnel navegando sobre rodas

Parecia com a vela a navegar no breu em chamas,

Mas a vida que findava amortecida pelo tempo

Surgia como uma paixão flamejante sobre botas

De um homem que deixava a ilusão pelas damas

De uma eternidade sem cognição no campo…

Assim, o marujo de uma nave que iludia a terra

Para que se achasse água não achava o caminho

Para a luz que predominasse sobre as trevas que cavava

Em seu peito toda vez que acendia seus olhos de menino…

Então, o sonho molhou o barco de lágrimas e as rodas afundaram,

Mas a chama da vela o iluminou e as trevas fugiram,

Porém o tempo comeu a vela e a chama cessou

E o homem surgiu de uma brincadeira que já passou...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/01/2014
Código do texto: T4632848
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