Janelas
Enviar-lhe-ei hoje, cordialmente
Uma aprazível caixa de psicotrópicos
Para que tu, rara criatura dos trópicos
Tenha seu doce sonho confrangente
Nas Freudianas versões dos tópicos
Mostre-me seu mundo diferente
Onde o que é felicíssimo ou plangente
Encontra-se aquém dos réus atópicos
Devaneie com Spinoza e a imanência
“Um ser que se identifica a outro ser”
Associados pela religião, pela ciência
“E agora? O que haverá de me entorpecer
Nos intervalos de irrestrita decadência
Até que a morte me faça desaparecer?”