EXÉQUIAS
EXÉQUIAS DE LEONOR
Ela caminhava com olhar na incerteza, impávida!
Sozinha na tristeza, sua cor lívida, sua tez lúrida!
Sua vida vazia, em negro cárcere de frustração!
Dedicou tempo ao coração, mas sempre em vão!
Enquanto perdia o amor, também morria linda flor!
A dinâmica da vida trouxe desenganos e desamor!
Perdeu todas suas pétalas! Leonor perdeu alegria,
perdeu tanto, que a natureza não reteve energia!
Hoje pêsames, consternação, desalento, lamento!
Cantemos um réquiem, um hino de culto e louvor!
Saudade já toma conta, nos resta verter lágrimas!
Ah! Quanto tempo! Tão de repente e num momento,
a natureza perdeu bela flor, Leonor sucumbiu à dor!
A vida perdeu Leonor! Nas exéquias, dor foi máxima!
Torrinha, 18/05/1968 - original
Foz do Iguaçu, 30/12/2013 - editado
Publicado no www.delynerso.blogspot.com em 30/12/2013
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