Ao sertanejo

Na miséria vulgar do meu sertão

Eu descrevo um soneto verdadeiro

Sobre a vida sinistra do roceiro

Que ainda vive na tosca escravidão

Ao sertanejo humilde nosso irmão

Eu dedico meu verso justiceiro

Esse herói que trabalha o tempo inteiro

Para dar vida aos bobos da nação

Não tem hora minuto nem segundo

Que esse herói não seja tão fecundo

E defesa da grande liberdade

Muitas vezes se sente felizardo

Quando escuta na voz do grande bardo

Um poema que fala de igualdade

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 30/12/2013
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