SENSIVEL

SENSIVEL

(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=29/dezembro/2013)

Tanta lágrima vertida pela sensibilidade

Oriunda da saudade que causa uma despedida,

Tantos momentos na vida, às vezes de ansiedade,

Alheia à minha vontade, pela sensação sentida.

Não somente na partida, também sinto ao regressar,

Essa ânsia de chorar numa vontade incontida,

Estrutura combalida a me emocionar

Nesse meu modo de amar em proporção desmedida.

As lágrimas que derramo, nem só são de nostalgia,

Também choro de alegria, feliz meus olhos inflamo,

Tudo isto porque amo e o meu semblante irradia.

Eu sou assim desse jeito, dominado em emoção,

Portas do meu coração sempre abertas no meu peito

Onde imagino um leito pra repouso da paixão.

(3o. pág. 23)