AS ASNEIRAS DUM JOVEM IMATURO
É tão louco e imaturo em ser veado
Dos seus desejos sórdidos e agrestes,
E como são pecados já ciprestes
Sofre tanto por ser mal comportado.
E assim é mais constante o seu estado
Doutras perturbações, que são as vestes
E que funcionam como livres testes
Ao espírito sempre inconformado.
Adora mais gozar com tudo e todos,
No seu reino de tanta imperfeição,
Esta alma já precisa sair dos lodos!
Mais que não seja pura humilhação,
Importa que reveja os seus maus modos,
Que são a sua grande perdição...
Ângelo Augusto