NÃO...

Não... Essa palavra sempre me segue,

Até o acre da boca sussurrando o nome teu,

Não... Antes que a escuridão me cegue,

Então senti que no coração escureceu.

Não... Essa palavra tanto de ti eu escutei,

Nem levando as mãos aos ouvidos resolveu,

Não... Já estavas em minha mente, e direi,

Não... Minha alma em vermelho apareceu.

Nem mesmo a solidão calou meu pranto,

De repetidos, meus soluçares são cantos,

Notas em desarmonia, uma canção em vão.

Não... Calar profundo que me espanto,

Em cada lembrar me vem o desencanto,

A ouvir tua voz repetir mais uma vez... Não.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 29/12/2013
Código do texto: T4629816
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.