NÃO...
Não... Essa palavra sempre me segue,
Até o acre da boca sussurrando o nome teu,
Não... Antes que a escuridão me cegue,
Então senti que no coração escureceu.
Não... Essa palavra tanto de ti eu escutei,
Nem levando as mãos aos ouvidos resolveu,
Não... Já estavas em minha mente, e direi,
Não... Minha alma em vermelho apareceu.
Nem mesmo a solidão calou meu pranto,
De repetidos, meus soluçares são cantos,
Notas em desarmonia, uma canção em vão.
Não... Calar profundo que me espanto,
Em cada lembrar me vem o desencanto,
A ouvir tua voz repetir mais uma vez... Não.