MUITO
MUITO
No querer esbarra a minha última vontade.
Não consigo ultrapassar a barreira, quero,
Muito mais vezes bater na saudade;
Muito menos vezes no coração, espero.
Mesmo só um pouquinho de infelicidade,
Toca de novo no cansado lero-lero...
Consigo esquecer aquela última maldade,
Depois de um abraço forte, beijo sincero.
Foi bom, não vou reviver os momentos meus,
Atarracado enquanto lhe durou os seus,
Sina rebelde, parecendo não voltar mais.
Assim pôr nós nem o fenômeno uno, Deus,
Conseguiria nos arremeter aos céus,
Ficando ao léu derramando os nossos ais...
Goiânia, 29/12/13.