FULGURANTE

FULGURANTE

Joyce Sameitat

No céu estrelado e um tanto invisível;

Revisto com prata o meu coração...

Que abraça com ternura a imensidão;

Tentando fulgurar de modo indizível...

E na noite calma ondula suave o mar;

Fundindo-se no horizonte com o céu...

Tentando tirar-lhe o tão espesso véu;

Para que ele possa com força brilhar...

O meu corpo na areia eu desmancho;

Até que a água venha de novo o moldar...

Fica o coração desenhando garranchos;

Fazendo a mente por sonhos... Ansiar...

A escuridão me cobre com seu manto;

E consigo ver então o belo céu fulgurar...

SP - Dezembro 2013

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 28/12/2013
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