ANO VELHO, ANO NOVO
Odir Milanez
 
 
O ano, que era novo, agora findo,
não me deixa sentidos de saudade.
Novamente sozinho me sentindo,
de lembrá-lo em que fui fujo à vontade.
 
Um misto de mentira e de verdade
sonhei por seus segundos. Sonho lindo,
onde ensaiei ser só felicidade
quando me fiz sorriso a mim sorrindo.
 
O ano, que era novo, envelheceu.
Dos segundos, aos poucos, se esvazia,
dês que dos tons do tempo se perdeu.
 
Um novo ano a vinda prenuncia,
mas não há de ser ágil como eu,
que vou vivê-lo novo a cada dia...
 
 
JPessoa/PB
27.12.2013
oklima

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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos avulsos...
oklima
Enviado por oklima em 27/12/2013
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