A ESTÉTICA DO CAOS, PORTUGAL
“Portugal 2013 e seguintes”
É bela toda a excelsa Natureza,
Gerada pelas mãos do Criador,
E tudo nela é feito com primor
Na harmonia do Bem e da beleza.
Por não existir Bela sem “senão”,
Desconhecendo se há mais terra ou mar,
O humano ser, p´ lo próprio labutar,
Recriou, só por si, a alteração…
Não estando em causa o gozo e o prazer
Do fruto renascido por haver
Revela-se a inconsciência da ignorância:
O prato da balança tem desnorte
De um lado a ambição, do outro a sorte,
Num reino de um poder que é petulância.
- Nunca foste tão Cristo, ó Portugal,
O Silêncio é o troféu da tua morte
E as algemas do Caos o teu aval!
- A Justiça emigrou deste país,
Na busca de um sentido com raiz…
Quanto à Alma «quo vadis, Portugal?»
Frassino Machado
In JANELAS DA ALMA