OUTONO DA VIDA.

Sentindo no outono de minha vida
Noto em meu modo de ser em que amaduro
Barbas que o espelho reflete embranquecida
“Já sombra é meu viver, já folha morta perjuro”!
 
De risos abrilhantados todos os dias meus,
 Sinto hoje a névoa da dor que me censuro
Corroída à presença da saudade no apogeu
Folclore dos dias idos hoje me desfigura.
 
Dilema é sufocar na mágoa em tão escuro
A bravura vencida pelo toque do adeus...
Já as dores ganham campo e me torturo.
 
Na espreita e a espera, a partida deste plebeu;
Angústia louca ao sentir na dor um inseguro;
Que a cruz carrega me levando ao futuro.
 
26 DE NOVEMBRO DE 2013 - 16; 15
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 26/12/2013
Código do texto: T4626129
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