A morte contida pela eternidade
O amor está aqui e arde feito chama acesa que chama
O solitário que o frio devora, quase morto de tristeza,
Mas o coração gelado não resiste ao contentamento
De amar a felicidade de se sentir eterno da dama
Que te deixou solitário em preces de esperteza
Por amar mais do que sentir o peito em brasa e lamento...
Gritar não adianta, vamos cantar e dançar de quietude,
Pois o infinito nos aguarda, mas o final nós conhecemos,
Sem saber o que nos aguarda na ilusão dos tempos que pude
Deduzir entre os olhos de um criança passada, pois envelhecemos...
Porém, a dor de viver pesa nas costas como a chaga da espada
Dói no ferimento aberto num galope de um corcel da vida
E, enquanto mirava distante a donzela esquecida, mas amada,
Morri tentando alcançar o futuro do presente da metafórica lida...