Adaga da Solidão

Quando se vai, nasce a dor

Prolonga todo o sofrimento

Realça em mim o horror

Do resquício desse momento

Afiada, adaga da solidão

Perfura, grito desesperado

Sangue verte em profusão

Caiu lentamente desorientado

Toco a chaga tão pungente

Sinto viscoso e denso verter

Apenas teu nome em mente

Tal sentimento vem desolar

Ferido, peço então pra morrer

Se um dia não me amar

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 25/12/2013
Código do texto: T4624813
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