Adaga da Solidão
Quando se vai, nasce a dor
Prolonga todo o sofrimento
Realça em mim o horror
Do resquício desse momento
Afiada, adaga da solidão
Perfura, grito desesperado
Sangue verte em profusão
Caiu lentamente desorientado
Toco a chaga tão pungente
Sinto viscoso e denso verter
Apenas teu nome em mente
Tal sentimento vem desolar
Ferido, peço então pra morrer
Se um dia não me amar