O comensal

Do passado querido estou distante

Hoje cantando a minha desventura

A minha alma repleta de ternura

Vai vivendo esse quadro horripilante

Trago em mim essa mágoa tão constante

Essa dor crucial essa tristura

É o tormento vulgar da criatura

Retratando essa vida degradante

É o grito de um gênio atormentado

Um poeta que vive acorrentado

Pelos braços da tosca natureza

Uma estrela apagada no universo

Um talento nostálgico e submerso

Mendigando no prato da pobreza

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 23/12/2013
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