Ao menestrel da viola

Andarilho noturno do deserto

Companheiro da negra solidão

Menestrel nostálgico do sertão

Que procura do povo estar mais perto

Na humildade seu nome está inserto

Seresteiro vulgar do meu rincão

Como o grande Catulo da Paixão

Você também se sente um ser liberto

O repente que brota do seu crânio

Mostra o quanto você é momentâneo

Na disputa invulgar do cantador

Demiurgo erudito do universo

Que na sábia ciência do seu verso

Não precisa das letras de doutor.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 23/12/2013
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