CULPA-ME!
Podes me odiar! Eu sou culpado!
O teu amor, por fim, podes negar!
Mereço o teu desdém, ser odiado!
Humilho-me aos teus pés a soluçar...
Deixa-me chorar desesperado;
Não queira, nem sequer, me consolar!
Grita-me o teu ódio em tom irado,
Sem que haja nem pena em teu olhar!
Culpa-me, assim, sem piedade!
Dá-me o teu desprezo que, em verdade;
Não mereço, sequer, o teu perdão!
E, por maior que seja o meu castigo,
Pior será levar sempre comigo
A culpa de ferir teu coração...