Abstruso, amor...
Nada do que foi um dia será de volta
Nem algum amor complexo, puro,
O que foi desejo intenso, e seguro
Que nada voltará a ser paixão revolta!
Que entendo o pescador à vara que solta...
Que ao criador das águas, impuro
Por os teus olhos de feito escuro,
Por o mar azul de fulgor a minha porta...
Que o amor nos seja honrado!
Que nada nos seja de tristeza e de pecado,
Mas de pulsar intenso ao coração!
Que então, amor, ao meu corpo,
Que não seja o seu desejo implexo, absorto,
Mas que seja eterno sem ser vão!...
(Poeta Dolandmay)
Nada do que foi um dia será de volta
Nem algum amor complexo, puro,
O que foi desejo intenso, e seguro
Que nada voltará a ser paixão revolta!
Que entendo o pescador à vara que solta...
Que ao criador das águas, impuro
Por os teus olhos de feito escuro,
Por o mar azul de fulgor a minha porta...
Que o amor nos seja honrado!
Que nada nos seja de tristeza e de pecado,
Mas de pulsar intenso ao coração!
Que então, amor, ao meu corpo,
Que não seja o seu desejo implexo, absorto,
Mas que seja eterno sem ser vão!...
(Poeta Dolandmay)