Soneto do Amor

Percebe-se é o amor um dos sentimentos mais egoístas do mundo.

Sim, o amor, nobre egoísta.

Estamos com alguém não porque a ele fazemos bem

Mas sim porque este alguém nos faz bem.

E aí vem o extremo do amor:

Se alguém não mais te faz bem, abandoná-lo é razão e procurar alguém melhor, solução

Não se pensa em tudo o que passou ao lado do outro,

Não, ele é um “produto com defeito”, não serve mais.

Complicado é dizer quando o amor acaba

Parece um produto com prazo de validade,

E a validade não seria seu fim (já que o ideal era que não acabasse)

Ah! O amor…

Sentimento mortal, possessivo…

Caberia no soneto chamarmos isto de amor?