AMORTECER
O coração de um poeta é dividido
Entre os amores pela musa e pelo verso
É coração que embora estando repartido
É todo amor-poema-musa: é universo.
Pois tire, então, seu amargor, do meu sonhar
E deixe o doce exacerbar-se em minhas veias,
Porque prefiro a ilusão do delirar
Ouvindo, incauto, os suaves cantos das sereias.
Não mate os versos que insistem em brotar,
Não cale a alma que persiste em versejar,
Minha poesia quer raiar e acontecer.
Leva consigo a mágoa, o siso, o mal-amar,
Toma pra si seu coração de amor-talhar,
Tudo que eu quero é um coração de amor-tecer!
Oldney Lopes©
Brumadinho, 22 de dezembro de 2012.
15:10h.
O coração de um poeta é dividido
Entre os amores pela musa e pelo verso
É coração que embora estando repartido
É todo amor-poema-musa: é universo.
Pois tire, então, seu amargor, do meu sonhar
E deixe o doce exacerbar-se em minhas veias,
Porque prefiro a ilusão do delirar
Ouvindo, incauto, os suaves cantos das sereias.
Não mate os versos que insistem em brotar,
Não cale a alma que persiste em versejar,
Minha poesia quer raiar e acontecer.
Leva consigo a mágoa, o siso, o mal-amar,
Toma pra si seu coração de amor-talhar,
Tudo que eu quero é um coração de amor-tecer!
Oldney Lopes©
Brumadinho, 22 de dezembro de 2012.
15:10h.