Soneto invernal
Quando a Neve avassaladora se amontoa
Sobre as árvores mortas da terra sem bronze,
O Inverno implacável veste-se de calça e casaco brancos
E o seu despertar começa a entorpecer os flancos.
As revoadas negras se espalham pelo horizonte
E o Sol se esconde com timidez no seu dourado bronze.
Tudo começa a desafiar a vida nesse período friento
E o céu? Transforma-se num manto cinzento.
A aspiração de todas essas asas friorentas
É bater em retirada para outra região conquistar,
E elas voam juntinhas, a esmo... Em busca de outro lugar.
E o Monte de Neve que se sonhava avalanche,
Vai derretendo aos poucos com a chegada do verão,
E funde-se enfim derrotado, diante da nova estação.
Quando a Neve avassaladora se amontoa
Sobre as árvores mortas da terra sem bronze,
O Inverno implacável veste-se de calça e casaco brancos
E o seu despertar começa a entorpecer os flancos.
As revoadas negras se espalham pelo horizonte
E o Sol se esconde com timidez no seu dourado bronze.
Tudo começa a desafiar a vida nesse período friento
E o céu? Transforma-se num manto cinzento.
A aspiração de todas essas asas friorentas
É bater em retirada para outra região conquistar,
E elas voam juntinhas, a esmo... Em busca de outro lugar.
E o Monte de Neve que se sonhava avalanche,
Vai derretendo aos poucos com a chegada do verão,
E funde-se enfim derrotado, diante da nova estação.