Viva, viva, viva!
Uma flor, que flutuava sobre sapatos de cristal,
Parecia sumir como a névoa desfeita pelo sol,
Mas continuava como a eternidade contra o mal
A espreitar por toda parte, do pecado, em prol...
Via-a como se um cristal refletisse ouro
E sabia que valia mais que todos os diamantes,
Porém preferi calar-me e deixar a morte do louro
Deus chegar para um dia expressar o que sentia antes...
Assim, o tempo passou, mas jamais vi-a outra vez,
Pois o sol a desfez e ela subiu ao Eterno,
Mas a lembrança ficou como a tristeza na tez...
Então, rogo ao leitor que fuja do singelo
Olhar com lágrimas e viva a vida de uma vez,
Como a chama que crepita sem medo...