Viva, viva, viva!

Uma flor, que flutuava sobre sapatos de cristal,

Parecia sumir como a névoa desfeita pelo sol,

Mas continuava como a eternidade contra o mal

A espreitar por toda parte, do pecado, em prol...

Via-a como se um cristal refletisse ouro

E sabia que valia mais que todos os diamantes,

Porém preferi calar-me e deixar a morte do louro

Deus chegar para um dia expressar o que sentia antes...

Assim, o tempo passou, mas jamais vi-a outra vez,

Pois o sol a desfez e ela subiu ao Eterno,

Mas a lembrança ficou como a tristeza na tez...

Então, rogo ao leitor que fuja do singelo

Olhar com lágrimas e viva a vida de uma vez,

Como a chama que crepita sem medo...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 21/12/2013
Reeditado em 21/12/2013
Código do texto: T4620478
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