Amor, eterno amor
Tristezas minhas, ternas companheiras,
que no meu peito fazem ninho, abrigo,
resquícios de um amor imenso e antigo,
que nunca soube o que era ter fronteiras.
Tristezas que me seguem, vão comigo,
silentes, como imensas cordilheiras,
ou troncos majestosos de aroeiras -,
e fazem de minha alma o seu jazigo.
Carrego, em mim, florestas de tristezas,
e ali se aninham aves da saudade
de um grande amor, liberto de estreitezas.
O vero amor tem tal plasticidade
que sobrevive à morte, às incertezas,
e nunca perde o encanto, a majestade.
Brasília, 20 de Dezembro de 2013.
Absinto e Mel, página 76
Tristezas minhas, ternas companheiras,
que no meu peito fazem ninho, abrigo,
resquícios de um amor imenso e antigo,
que nunca soube o que era ter fronteiras.
Tristezas que me seguem, vão comigo,
silentes, como imensas cordilheiras,
ou troncos majestosos de aroeiras -,
e fazem de minha alma o seu jazigo.
Carrego, em mim, florestas de tristezas,
e ali se aninham aves da saudade
de um grande amor, liberto de estreitezas.
O vero amor tem tal plasticidade
que sobrevive à morte, às incertezas,
e nunca perde o encanto, a majestade.
Brasília, 20 de Dezembro de 2013.
Absinto e Mel, página 76