Amor
Amor
(Soneto)
Momentos existiram com vergonha…
De teu nome dizer, bom sentimento
Que transmutas o ódio em ternurento,
E a face contristada em tez risonha.
Omiti ser aquele que te sonha,
Para evadir-me ao mundo pestilento;
Que te chama de fraco e de cinzento…
Te trata como um verme com peçonha.
Fingi não te querer, necessidade!
Representei um homem contrafeito,
Para ser venerado qual deidade.
Vivi na condição de triste pária…
Por não querer sentir o imenso efeito,
De tua plenitude extraordinária!
André Rodrigues 20/12/2013