SONETO DO DESCANSO
Nada faz tão bem ao meu cansaço
Nem me relaxa do labor atribulado
Nem também me deixa assim, tão sossegado
Que descansar, depois do amor, em teu regaço.
E esperar, placidamente, que a manhã
Deite o seu véu de luz e amor e, docemente,
Desperte em nós a energia que consente
Em novo dia de rotina santa e vâ
No teu regaço reencontro a minha vida,
A energia que renova a minha lida
E me faz novo a cada dia que começa
Renovo as forças, venho ao mundo novamente
Num renascer a cada dia, eternamente,
Tornando nova a minha vida, que não cessa.
(extraído do livro O Corpo em Composição - 2ª edição)