O VENENO QUE MATA OS CRENTES DE DEUS
Espalho todo o meu veneno forte
Pelo mundo do bem e causo horrenda
E irreversível e macabra morte,
Aos cristãos da moral desfeita em lenda....
Lanço-me pelas ruas duma sorte
Que anda comigo em alma sem ter fenda,
Que já meu coração o mal acenda
Rumo à matança sempre em grande porte.
Ó vingança, ó impiedade tão mortal,
Sinto aquele ódio pela humanidade
Que a toda gente quero só o mal.
Vagueio em solidão da liberdade,
Preparando mortais venenos meus,
Que matam crentes do bondoso Deus.
Ângelo Augusto