MURAL DA MEMÓRIA
A mais potente arma que detenho
é conhecer o destino que me traçaram.
Vejo fotos, retraço o traço, redesenho
na memória, e rio do que fracassaram.
Festejo vitórias ao longo do caminho,
colho recompensas, extravio desejos.
E, numa tarde de domingo, sozinho,
prendo as fotos no mural com percevejos.
Ali, estampada, está a minha vida:
cada sonho detido num único instante;
a verdade ou a mentira escolhida.
Para todas tenho um história,
recontada como mero visitante
que reconstrói, livre, a memória.
A mais potente arma que detenho
é conhecer o destino que me traçaram.
Vejo fotos, retraço o traço, redesenho
na memória, e rio do que fracassaram.
Festejo vitórias ao longo do caminho,
colho recompensas, extravio desejos.
E, numa tarde de domingo, sozinho,
prendo as fotos no mural com percevejos.
Ali, estampada, está a minha vida:
cada sonho detido num único instante;
a verdade ou a mentira escolhida.
Para todas tenho um história,
recontada como mero visitante
que reconstrói, livre, a memória.