TRANSTORNO

TRANSTORNO

Joyce Sameitat

Da alma uma tempestade jorra;

Sem que eu saiba qual a razão...

Tenho que abrir as comportas;

Da minha transtornada emoção...

Meus pensamentos estão ventando;

Nem mesmo sei bem o que pensar...

E se sou terra ou apenas fase lunar!

Enquanto os minutos vão pingando...

Decerto é a solidão que estampa;

Meu coração meio que desfalecido...

Enquanto os olhos lágrimas estanca;

Enxergo o meu ser tão entristecido...

Tentando agarrar a tênue esperança;

Que passa longe dos seus sentidos...

SP - Dezembro 2013

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 18/12/2013
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