TRANSTORNO
TRANSTORNO
Joyce Sameitat
Da alma uma tempestade jorra;
Sem que eu saiba qual a razão...
Tenho que abrir as comportas;
Da minha transtornada emoção...
Meus pensamentos estão ventando;
Nem mesmo sei bem o que pensar...
E se sou terra ou apenas fase lunar!
Enquanto os minutos vão pingando...
Decerto é a solidão que estampa;
Meu coração meio que desfalecido...
Enquanto os olhos lágrimas estanca;
Enxergo o meu ser tão entristecido...
Tentando agarrar a tênue esperança;
Que passa longe dos seus sentidos...
SP - Dezembro 2013