Lei do amor

Este sentimento que hei de sentir,

Será tão grande, e forte, e puro,

Que mesmo no cálice do mais obscuro

A áurea claridade há de refletir.

E este traiçoeiro encher-me-á de plenitude,

E a sem-razão-alguma, o calar, os choros sufocados

Hão de ser meus maiores aliados

No sonho intermitente dos olhares da quietude.

Venha-me, lindo e exacerbado amante!

Tenha-me como a próxima vítima

De tua necessidade errante!

E quando o auge do alento chegar,

Tremendo tudo ao redor em poesia,

Hás de deixar-me, pois és droga viciante.

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Gabriel Coêlho
Enviado por Gabriel Coêlho em 18/12/2013
Código do texto: T4616839
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