Ao meu irmão da roça
Eu quisera falar do sertanejo
Esse herói simpático e servidor
Na disputa do campo, o seu labor
Alimenta bastante o seu desejo
Neste homem paupérrimo eu sempre vejo
O caráter fantástico e o pudor
Seu tormento de pobre agricultor
Neste estilo poético eu versejo
Não tem glória pomposa e nem riqueza
Muitas vezes o falta sobre a mesa
O alimento sagrado da família
Com trabalho constante ele se apraz
Na labuta da vida busca a paz
Pra viver neste mundo sem quizília.