Nos teus olhos.
Nessa terra de lenda, que encanta,
Ficaram os meus farrapos, que despi,
E as minhas memórias, destorci
Gritos mudos, vazaram-me a garganta!
Certezas... tinha! Tantas! cintilantes!
Foi por aí que as sonhei e as perdi...
Dá-me os teus olhos, quero ver por ti!
Olhar daí, tais sentidos exultantes!
Nessa terra de sonho e ansiedade,
Não sei se esta cisma que deslumbra,
É feita de mentira ou verdade!
Quero partir! Mas não vi por onde vim...
Ah! A não ser o vislumbre da penumbra
Por entre tanta névoa igual a mim!