UM DESEJO DE PURA MALDADE

Tenho desejo em ver o sangue humano

Escorrer sobre as caras desoladas

De sofrimento e angústia, no que o dano

Seja maior que as almas condenadas...

Adoro a gente em pranto todo ano,

Ó que felicidade em acabadas

Esperanças das crianças deste engano,

Criaturas tristemente desgraçadas!

Apenas sou a liberdade em mal

Profundo e quero que se fodam todos,

E que tudo apodreça eternamente...

Quanta satisfação no desigual,

Em ver humanos todos entre os lodos,

No inferno tão perpétuo lentamente...

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 17/12/2013
Código do texto: T4614816
Classificação de conteúdo: seguro