Teus atos...
Teus atos são como sutis dardos lançados
Separando o dia da noite, o céu da lua, a água do mar.
São véus tênues que destroem desejos camuflados,
Amores alicerçados, o falso do verdadeiro e faz chorar...
São verdadeiros massacres, talvez até de modo ignorado.
Quebrando encantos, sonhos, fantasias, para alijar
Da responsabilidade e compromisso perante Deus assumido
Indiferente, segue feito zumbi para poder arguciar.
Perdido nos umbrais fétidos do próprio espírito
Perambula por caminhos outros contraindo dor,
Sofrimentos, perdas desnecessárias. Quanto sofrimento!
Que gritem por mim os meus versos!
Ficarei em paz em meu dorido silêncio
Desfazendo lentamente os nossos laços..