Desde ti.
Manhã, prata brilhante: Encandeia
Semblante: um farto desalinho.
Onda revolta que bate, volteia,
Tal ágil vaga do nosso caminho,
Toalhas de veludo nas areias
Lá vou, lá sigo ao sabor do tino!
Amor, tal aranha, teces nas teias,
Os véus onde enleias o destino!
Que lindo dia despertas aos olhos!
Cais do céu em flocos de prosas
Letras e ramos de rosas aos molhos...
E, em mim, com gestos tão gritantes,
As tuas mãos de penas, são sedosas,
Tais asas de Deus sem fim, gigantes...